Wednesday, April 18, 2012

VALDEMAR E OS CATÓLICOS



Num estudo levado a cabo pelo Centro de Estudos de Religiões e Culturas (CERC) da Universidade Católica Portuguesa, o número de católicos desceu ligeiramente, relativamente ao último contar de cabeças, efectuado em 1999. Em contraste, outras religiões como ateus, agnósticos, testemunhas de jeová, protestantes, muçulmanos e benfiquistas apresentaram uma ligeira subida.
Mas a discrepância é realmente, avassaladora.
Digamos que se 100 pessoas entrassem num autocarro público, os católicos iriam todos sentados, as restantes religiões, distribuir-se-iam pelo corredor central (de pé e agarrados aos varões, entenda-se) e o benfiquista iría, claro, a falar com o motorista. O ateu seria aquele que se levantaria para dar o lugar à beata mal disposta, que não tinha conseguido um lugar sentado.
Claro que não nos atrevemos a por em causa a independência do estudo, nem a supremacia numérica de católicos, relativamente às restantes religiões.
Afinal de contas a igreja católica continua a ser a maior multinacional mundial (mesmo maior do que a Coca-cola), com sucursais distribuidas por todo o planeta.

Thursday, April 5, 2012

VALDEMAR E OS COMENTADORES


EDITORIAL

Na sua habitual crónica domingueira, Marcelo Rebelo de Sousa acusou o líder socialista, António José Seguro, de ter dado uma "...golpaça...", por causa da revisão dos estatutos do PS, durante a reunião da comissão política nacional.
Imediatamente, as carpideiras socialistas do costume, vieram a terreiro acusando o professor de falar do que não sabe (como se tal fosse possível) e de faltar à verdade. Momentos depois, António José Seguro pôs a casca de ovo na cabeça e numa perfeita imitação calimeriana indignou-se com o “ataque vil e miserável”, por parte do professor. Este, sentindo-se acossado, fez o que qualquer touro faz, em qualquer tourada; encostou-se às tábuas e foi logo avisando que só responderá às críticas durante a sua missa dominical, na TVI. Ou seja, num ambiente controlado, com um jornalista controlado e com questões controladas. Típico de quem não gosta de ser confrontado ou contrariado.
Aburguesou-se, o professor. Optou pela posição de franco-atirardor, em deterimento do confronto de ideias e valores, feito de forma leal e frontal. Deslumbrou-se com o som da própria voz e com o seu próprio reflexo. E para isso, preferimos o Valdemar...